«Racial Massacre»

Cota
0018.000.046
Tipologia
Texto de Análise
Impressão
Policopiado
Suporte
Papel comum
Data
Idioma
Conservação
Bom
Imagens
1
Observações

Foi publicado no 1º volume de «Um amplo movimento…»

 ANGOLA Massacre Racial Segundo uma testemunha viva que chegou a Lisboa, vinda de Luanda, na terça-feira, 7 de Fevereiro, mais de 56 africanos foram mortos e centenas feridos, e mais de 300 foram presos em Luanda e nos subúrbios, depois da violência de 4 e 5 de Fevereiro. Apenas 7 africanos foram mortos durante o ataque à prisão e ao posto de polícia. Depois do ataque, a polícia e tropas com armas Sten, portugueses brancos com tubos de ferro, começaram a espancar e a atirar indiscriminadamente em africanos encontrados nos musseques de Luanda. No Domingo 6 de Fevereiro, quando a testemunha deixou Luanda, tinham sido contados 49 corpos de africanos, centenas feridas e mais de 300 foram presos. A situação está tensa em Angola. A polícia e as tropas estão a controlar os movimentos do africanos nas junções [junctions] das estradas e do caminho de ferro. Os relatos recebidos da Guiné Portuguesa afirmam que cerca de 20 africanos foram presos a 21 de Janeiro. JOÃO CABRAL Representante do Movimento Popular de Libertação de Angola em Londres 374, Grays Inn Road, London, W.C.1. Tel: Terminus 1078 10 de Fevereiro 1961

Artigo de João Cabral sobre «Massacre Racial». Tem uma nota manuscrita de João Cabral? (Londres)

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