Comunicado nº 40 do MPLA

Cota
0106.000.023
Tipologia
Comunicado
Impressão
Policopiado
Suporte
Papel Comum
Autor
MPLA - Movimento Popular de Libertação de Angola
Data
Idioma
Conservação
Bom
Imagens
1
“Papel timbrado: MPLA” COMUNICADO Nº 40 Literalmente aterrorizado com a amplitude que a luta de libertação nacional tomou nos últimos tempos, os colonialistas portugueses recorrem aos crimes mais hediondos, que reflectem o mais profundo dos desesperos. E assim é que na região de Lovua (a nordeste de Cazombo) os comerciantes portugueses, seguindo as intruções da PIDE, desencadearam uma vasta operação de genocídio das populações angolanas vendendo géneros alimentícios envenenados. Tal crime já havia sido praticado no Norte de Angola, em 1961, quando do desencadeamento da luta armada, e mais tarde na Guiné – Bissau. No dia 13 de Julho de 1968, 4 helicópteros portugueses, não se contentando com o lançamento de granadas e o metralhamento da população pacífica duma aldeia da Região de Cazombo, lançaram várias bombas napalm, o que provocou a morte de três pessoas e queimaduras graves em várias outras. Como é sabido, o uso do napalm está formalmente interdito pela lei internacional. O MPLA eleva mais uma vez a sua voz para denunciar veementemente mais estes crimes ignóbeis das bostas fascistas. Ao mesmo tempo o MPLA – guarda avançada do Povo Angolano – relembra nos assassinos portugueses que em devida altura pagarão por todos os crimes cometidos ou a cometer. VITÓRIA OU MORTE A VITÓRIA É CERTA O Comité Director do MPLA 26/9/68 mm.
Comunicado nº 40 do MPLA
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